Pesquisador: Sergio Fernando
Franco Amaro
Unifin- Faculdade
São Francisco de Assis
Acadêmico de direito no 5º semestre
2016
Sumario:1 Introdução; 2 Valor ou Preço; 3
Jurista em sentido amplo;4 Personalidade nata
ou gerada;5 Conclusão; 6 Fontes.
Resumo: A atividade jurídica, ao primeiro
olhar parece um ambiente frio, pratico, justo ou injusto, pragmático, mas não
deve ser assim. O Jurista de sucesso é aquele que tem a personalidade adequada
para a profissão. A lealdade, a fidelidade, a ética, a justiça,a
emocionalidade, e o amor pela atividade. A distinção do Valor em relação a o Preço
na conseqüente prestação de qualidade, são as metas a serem perseguidas.
Summary:
The legal activity, at first glance looks like a cold environment, practical,
fair or unfair, pragmatic, but it should not be. The success of Jurist is one
that has the right personality for the job. Loyalty, loyalty, ethics, justice,
emotionality, and love for the activity. Distinguishing value in relation to
the price in the consequent provision of quality, are the goals to be achieved.
1 Introdução:
O presente
estudo, fruto de ampla pesquisa, tem a finalidade de trazer a discussão um tema pouco abordado, que é o
sucesso de uma carreira jurídica intimamente ligada à personalidade do
indivíduo.
Filosoficamente
há uma indagação central, que interessa também aos estudiosos do Direito. Não
há como contentar-se com uma definição estática do que seja o homem (entendido
no sentido amplo).Nesse sentido, sendo indispensável ao jurista buscar o
conhecimento a respeito do que seja o homem, necessária se faz a proximidade ao
conceito de personalidade.
A oposição
entre a máscara teatral e a essência individual de cada ser humano veio a ser
denominada com o termo personalidade,
que passou a designar a essência evolutiva do ser humano resumida num processo
de contínua transformação, dado que cada pessoa é um sujeito em processo.
2 Valor ou Preço
Para o prestador de serviços jurídicos particulares o preço do serviço
baixo para aumentar a clientela e não perder mercado para a concorrência não significa
sucesso. Até onde o preço é um fator determinante para o cliente.
A prática de preços baixos é a estratégia dos desesperados, usada por quem tem pouco ou não tem mais nada para oferecer. Essa ideia pode levar muitos escritórios a fechar as portas, pois além do preço existem outras coisas que o cliente está disposto a pagar para ter uma contraprestação eficiente.
Um padrão de qualidade de serviços cada vez maior e um preço cada vez mais compatível, a medida que o mercado fica mais competitivo e o cliente mais consciente, maior será a pressão por um melhor serviço (qualidade) a um preço mais adaptado à realidade. Qual a prioridade do cliente, preço ou qualidade, é o fator decisivo na hora da contratação?
A prática de preços baixos é a estratégia dos desesperados, usada por quem tem pouco ou não tem mais nada para oferecer. Essa ideia pode levar muitos escritórios a fechar as portas, pois além do preço existem outras coisas que o cliente está disposto a pagar para ter uma contraprestação eficiente.
Um padrão de qualidade de serviços cada vez maior e um preço cada vez mais compatível, a medida que o mercado fica mais competitivo e o cliente mais consciente, maior será a pressão por um melhor serviço (qualidade) a um preço mais adaptado à realidade. Qual a prioridade do cliente, preço ou qualidade, é o fator decisivo na hora da contratação?
A
Bíblia Sagrada afirma“Digno é o trabalhador do seu salário” (Lucas 10.7),
com essa definição sabemos que temos que ter a consciência da qualidade
do trabalho que prestamos, e se atingem os anseios do cliente para se ter a
remuneração proporcional, mas que não está se dizendo que o preço deva ser
irrisório, e necessário que seja leal e justo, sem o foco no tamanho da
remuneração, que pode ser bem alta,
acessível ou baixa.
Uma das críticas que sofrem os advogados particulares são os custos ou
elitização do preço dos seus trabalhos, que levam a população mais carente para
as defensorias públicas, onde apesar da gratuidade, também reclamam da
morosidade no andamento dos processos, mas essas críticas são tão antigas quanto
o próprio direito.
Então fica a pergunta: O que quer o cliente? seja ele com ou sem
potencial econômico.
Um preço acessível, muitas vezes baixo para a sua condição financeira? ou uma prestação de serviço de alto valor qualitativo?
Nota-se, que se fizermos uma pesquisa com pessoas ricas e pobres da
sociedade teremos a resposta de que a
qualidade é mais importante.
3 O jurista em sentido amplo
Para ser um jurista de sucesso, não basta ter conhecimento
técnico-profissional, é preciso ter qualidade interior, vinda da sua
personalidade que deve ter em primeiro lugar a aptidão para ramo de negócio,
caso contrário essa prestação nunca terá a qualidade que deveria ter,
provavelmente índices próximos dos 60,70, e até 80%. Mas ainda faltará algo
para atingir a expectativa do cliente. Seja ele um profissional privado ou
público.
4 Personalidade nata e gerada
O ideal é que o jurista já nasça com uma personalidade própria para a
profissão, mas há a possibilidade de formar um perfil, atingir grandes
objetivos quando existir o amor pela profissão, por mais difícil, controversa,
criticada, e concorrida que seja o ramo
de trabalho do jurista. A formação psicológica e emocional de um jurista está
baseada nas experiências que terá ao longo da vida, incluído o período de
estudos e trabalhos efetivos que realizar. Deve haver uma sintonia entre a
técnica, a personalidade e a emoção de sentir-se realizado com o seu produto.
Acredito que em outras carreiras, também é primordial ter uma
personalidade identificada com o ramo de trabalho exercido.
5 Conclusão
Para Kant,
todo ser dotado de razão tem capacidade moral e não necessita de nenhum código
ditado pela filosofia ou qualquer outro sistema de regras para conhecê-la e
decidir-se pelo bem ou pelo mal. Nesse ponto aproxima-se da ética socrática,
segundo a qual a virtude está dentro de cada ser humano, bastando ("revelá-la")
para que seja praticada.
Aristóteles
divide os fenômenos da personalidade em três:
a) Estados afectivos ou afecções (apetite, cólera, medo, audácia, desejo, alegria, amizade, ódio, saudade, inveja, piedade – inclinações da alma que co-envolvem prazer ou desprazer);
b) Faculdades – aptidões ou capacidades para experimentar as afecções (do grupo a): por exemplo, a capacidade para experimentar a piedade, a inveja ou a cólera;
c) Disposições– o próprio comportamento concreto que tenhamos, bom ou mau, rela-tivamente às afecções. O exemplo é o da cólera: se nos abandonamos a ela ou a expe-rimentamos violentamente, a nossa cólera é má; já poderá ser boa se a vivemos com moderação (o que implica também adequação ao momento, proporcionalidade, etc.).
Estes pontos
são importantes para nosso estudo, pois mostra o entendimento de um dos mais
célebres filósofos já existentes que contribui muito para nosso tempo.
É preciso
refletir se queremos ser um bom jurista ou jurista de sucesso, para isso é
preciso saber a diferença de entre o Valor e o Preço, o valor está diretamente
relacionado com a qualidade da sua prestação, enquanto que o preço está ligado
a avaliação ou retribuição à sua prestação.
6 Fontes
Livro ideia
de Justiça em Kant - 3ª edição-Editora: Del ReyAutor: Joaquim Carlos Salgado
http://hottopos.com/rih8/pfc.htm
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